quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Instituto Supereco
Fim de uma etapa!
O projeto Água de Beber de Comer de Usar e Conservar, Ciclos Contínuos teve seu encerramento neste dia 26/9/2009. Este projeto foi de uma importância ímpar em muitas vidas. A equipe toda acabou se tornando uma extensão de nossa família e nós os temos todos em nossos corações para sempre.
Uma frase de Kalil Gibran diz: Os ventos e as tempestades destroem as flores, mas nada podem contra as sementes. Foram plantadas sementes de respeito, fraternidade, responsabilidade, amor á natureza e ao ser humano que tempestade alguma destruirá. Quem já tinha algumas destas sementes dentro de si, foram estimuladas a desenvolvê-las e multiplicá-las. Hoje somos pessoas melhores graças a estas criaturas especiais que Deus colocou em nossos caminhos.
Fiz parte deste grupo como voluntaria e eu e meus companheiros agradecemos a oportunidade que tivemos em dividir e ampliar nossos conhecimentos e virtudes com vocês.
O Rio Juqueriquerê nunca foi tão valorizado como nestes últimos anos e uma rede em sua defesa foi formada através deste projeto.
Foram mutirões de limpeza em suas margens, diagnósticos e plantios de sua Mata Ciliar e tantas outras atividades em seu favor que Ele se tornou não um Rio a mais no Litoral Norte, mas Ele teve visibilidade em setores dos mais diversos e sua proteção parece garantida daqui para frente.
Não podemos deixar este projeto enfraquecer.
Outras ONGs como a Acaju “Associação Caiçara Juqueriquerê” também tem se doado em favor deste maravilhoso Rio para que Ele seja cada vez mais “vivo”
Nossa luta é sem fim e cabe a nós não deixar que seu Ciclo Contínuo se interrompa e que Ele seja o mais limpo e saudável possível.
Este Super Eco de amor, vai vibrar nas margens deste Rio e em nossos corações para sempre.
Ivana Pagnota

terça-feira, 12 de maio de 2009



Verdura limpaNos dias de hoje sabemos que nossa alimentação está cada vez mais contaminada com agrotóxicos, causando muito mal a saúde!
Uma amiga quase morreu de choque anafilático depois de ter comido salada de tomates, cenoura e batatas... Uma alimentação saudável diriam...
Mas foi o suficiente para levá-la a CTI de um hospital.
O que fazer???
Uma dica é fazer uma horta caseira.
Como tenho pouco espaço e cachorrinhos por perto, decidi fazer uma horta suspensa.
Toda cidade tem sua feira livre e a mercadoria vem em caixotes de madeira que são normalmente deixados no local para a limpeza pública os levar para o depósito de lixo. Além de ser um desperdício de madeira, esse material é descartado toda semana.
Aqui em Caraguatatuba onde moro vou ao final da feira buscar estes caixotinhos, os revisto com um saco reforçado de lixo preto e depois de fazer a drenagem necessária coloco terra e meu próprio adubo. Depois desse processo, viro um caixote de boca para baixo e coloco o outro já pronto por cima.
Tudo o que for orgânico vai para meu canto de compostagem. (não é necessário enterrar, pois a decomposição é mais rápida na superfície). Coloco folhas por cima, que minha árvore da calçada derruba assim não fica com mal cheiro, e espero algum tempo. Faço dois montes, uso um enquanto o outro se decompõe. È claro que tenho um pedaço de terra para fazer esse processo. Mas quem não tem já existe composteiras a venda nas casas de ração.
Além de ser um adubo orgânico, evitamos jogar esse material que se acumularia nos aterros públicos.
O resultado já está aparecendo!
Estamos trabalhando eu e minha mãe a mais ou menos 6 meses e já estamos consumindo nossa verdura limpa.
Experimentem... o resultado é muito prazeroso!

Ivana Pagnota

domingo, 3 de maio de 2009

Domingo, Maio 03, 2009 - gripe dos porcos, frangos e salmões (modo de produção doentio)

O assunto dos últimos dias é a possível pandemia de uma gripe de vírus que se hospedam em suínos e que podem contaminar, se hodpedar e retransmitir nos seres humanos. (aqui quem mais entende disso pode me corrigir)

Na imprensa, na maioria, em vez de comunicação séria se vê alarme e aquela alegria incontida de: temos do que falar!!! (temos o que vender)

Mas, hoje estou cozinhando salmão. Amo salmão e lembro com saudade um prato soberbo que comi em Puerto Varas, no Donde El Gordito, regado a cerveja nativa (perdão!). Sou um pouco heterodoxa sincrética em relação as combinações comida - bebida. Meu salmão de hoje será desgustado com vinho tinto caménére In Situ, safra 2005.

Foi aí que me lembrei do assunto da semana e de algumas coisas que havia lido sobre o salmão criado em cativeiro. Resolvi escrever (um pouquinho) e linkar textos que merecem ser divulgados.

Assim como a crise econômica é mais uma das crises do capitalismo anunciadas por Marx no século XIX, as possíveis pandemias já foram amplamente anunciadas por cientistas que alertam para o perigo de produzir como produzimos. Mesmo os alimentos!

É claro que Marx não previu a gripe aviária e nem outra, mas é claro, também, que elas estão dentro deste mesmo movimento de crises cada vez mais graves que se originam em nosso modo de produção dominante.

Mészáros (2007) aponta que vivemos numa economia do desperdício, um "desenvolvimento determinantemente dominado pelos limites inescapáveis da quantificação fetichista" e não existem critários e nem medidas para que isso seja contido.

A nossa produção que não mata a fome. mas enriquece alguns, vai certamente matar muitos pelo que desencadeia. Isso está apenas começando.

Mais importante que acompanhar o Jornal Nacional, com as ridículas máscaras e entrevistas ensaiadas é ler informação séria:

:: Estamos doentes e a culpa não é da gripe suína - O Escriba

:: A gripe suína e o monstruoso poder da indústria pecuária - Agência Carta Maior

:: Sobre a gripe suína - Miriam Salles
Marcadores: saúde


postado às 13:43 por Suzana Gutierrez
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sexta-feira, 17 de abril de 2009



Natureza em Xeque

Como no jogo de Xadrez se não pensarmos bem em nossa próxima jogada, colocamos nosso rei em cheque. Aí perdemos a partida.
Assim está a Natureza e o Planeta Terra. Somos nós seres humanos que estamos movendo as peças deste jogo real ao qual se não tivermos mais consciência fatalmente perderemos, não só a partida, mas nossa existência!
O caso já não está mais restrito aos ecologistas fanáticos, ou ao sensacionalismo da impressa, mas a todo cidadão que ainda tem sua mente em ordem.
Nossa ganância está chegando ao seu extremo!
Santa Catarina que acabou de sofrer graves conseqüências do aquecimento global e está querendo diminuir suas Matas Ciliares (mata que protege a beira dos rios) para dar lugar ao “desenvolvimento do ser humano”. Isso é um contra senso tão grande que penso que estamos todos perdendo a razão.
È só olhar para o mundo para ver que isto não é utopia. Está na hora de acordarmos para fazer a parte de cada um, em economia de recursos naturais, lutar pela recuperação florestal, (não importa onde você viva) sempre terá espaço para plantarmos árvores, um rio para recuperar suas margens, protegermos as nascentes, diminuirmos o consumo de carne, pois sabemos que os pastos são os maiores vilões do desmatamento.
Precisamos urgentemente nos aliar e deixarmos de ser meros espectadores passivos, pára nos tornarmos atores ativos desta peça chamada Vida, antes que seu nome mude para Sem Vida.
Sou uma pessoa otimista e ainda acredito no homem de bem!. Vamos nos unir para ajudar a nos salvar da nossa extinção.
Vamos deixar à preguiça, a inconsciência, a inconseqüência, o descaso para trás e vamos ser aqueles que se levantam e fazem algo para esta situação se modificar, pois ela está batendo á nossa porta .

Com esperança

Ivana Pagnota

segunda-feira, 6 de abril de 2009

PROGRAMA NAS ONDAS DO RÁDIO

Já que a mídia que trabalhamos do começo ao final do Projeto EDUCOM CARAGUÁ foi o rádio, será muito importante conhecer o que acontece em São Paulo com o Programa NAS ONDAS DO RÁDIO. Vamos conhecer um pouco sobre este Programa através da entrevista feita com o professor Edmilson Nazareno, de Capão Redondo, professor de Geografia e de Informática Educativa. Ele foi entrevistado pela professora Cristina Massei da Diretoria Regional de Educação de Campo Limpo. Veja abaixo:

Como começou seu trabalho com rádio na escola, evoluindo para a "Imprensa Jovem"?
O Programa Nas Ondas do Rádio está presente em todas as regiões da cidade. Em Capão Redondo o projeto que se destaca é o coordenado pelo professor Edmilson Nazareno , professor de Geografia e de Informática Educativa. Ele foi entrevistado pela professora Cristina Massei da Diretoria Regional de Educação de Campo Limpo.

Como começou seu trabalho com rádio na escola, evoluindo para a "Imprensa Jovem"?
A rádio iniciou por iniciativa do governo Marta que firmou um convênio com USP - ECA para implantação de rádios escolares em escola públicas que se localiza-se em áreas de violência, era ligada ao projeto VIDA.
Um grupo de escolas forma selecionadas em todas as regiões de São Paulo, em Campo Limpo foram as EMEF Prof Theodomiro Monteiro do Amaral e Iracema Marques, um grupo de 10 profissionais de educação e de 10 alunos ou pais, forma selecionadas nestas escolas para participar de um curso de formação aos domingos o dia todo, se não me engano foram 10 encontros, era um curso longo, nele eram desenvolvidos oficinas e palestras. Estas duas escolas receberão o kit da rádio.
Após o curso havia este grupo de pessoas que poderiam desenvolver o projeto em cada escola, durante algum tempo recebemos a visita dos monitores que participavam das oficinas para tentar implantar a rádio na escola.
Nesta época eu saí da escola e fui trabalhar na Coordenadoria eu só tinha um cargo, meus companheiros não quiseram ou não conseguiram compor um grupo gestor na escola para a rádio, proposta da coordenação geral do projeto, os alunos tinham condições de fazer a rádio funcionar, mas não podiam sozinhos gerenciar todas as demandas que uma rádio produz, sem o incentivo dos professores e funcionários que participaram do curso o projeto foi abandonado e o equipamento guardado.
Depois de sete meses afastado da escola retornei acessando outro cargo trabalhava a noite, tentei reativar o projeto, mas não tinha contato com os alunos e não recebia a ajuda dos demais, a direção via com bons olhos o projeto, porém não sabia como viabilizar visto que sua efetivação dependia de um profissional que se dedicasse a ele.
Durante o período que estive na coordenadoria desenvolvi algumas práticas educomunicativas, outro professor também tentou fazer isto, utilizava os equipamentos para as comemorações da escola.
Em 2005 retornei a escola e comecei a desenvolver o projeto novamente, primeiramente em minhas aulas, depois no noturno encontrei um pai e um aluno que já haviam trabalhado em rádio e com aparelhagem de som, junto com eles elaboramos um curso de formação para um grupo de 20 alunos, eu e a coordenadora Andréia trabalhávamos aos sábados para que a formação acontecesse.
Conseguimos formar um grupo de 10 alunos que começaram a produzir programas no rádio, neste momento o projeto a nível central começava a retornar, você e o Carlos visitaram minha escola. O grupo de alunos e eu começamos a nos reunir semanalmente, destas reuniões surgiam a programação e a organização da rádio.
Em um curso de formação de POIE em que o Carlos estava saiu um combinado dele fazer uma formação em minha escola, dela participaram 3 escolas ( Jorge Americano e Irmã Dulce), aprofundei o contato com o Carlos, que começou a tomar com referência minha escola e a partir disto apareceram os convites para participar de eventos.
Os cursos de formação continuam novos alunos vão substituindo os que saem hoje o projeto se encontram no projeto pedagógico da escola, há um grupo de 20 alunos que participam alternadamente das reuniões da rádio, já fizemos parceria com o projeto aluno monitor foi muito bom.


O que já pode observar de avanços no seu grupo em relação ao protagonismo infanto juvenil e aos conhecimentos acerca da língua escrita e falada?
Os alunos que participam da rádio se tornam referência na escola, desenvolvem autonomia, aprendem a se organizar e a participar de reuniões, passam a serem eles produtores de decisões, comentam os acontecimentos da escola e opinam sobre o seu funcionamento, creio que eles são o grupo que futuramente farão parte do grêmio estudantil.
Nestes anos em que estive a frente da rádio percebi muitos alunos que se desenvolveram enquanto pessoas, alunos que apresentavam problemas disciplinares passaram a se preocupar mais sobre o seu comportamento já que eram referência para os demais, criaram-se lideranças positivas, quem participar da rádio passa a ter desenvoltura maior em falar e propor.
Os principais avanços que verifico é a do conhecimento que eles adquirem da tecnologia informática, não há aluno que não aprenda a usá-la, alguns que participaram do projeto acabaram trabalhando nesta área, alguns se tornaram expert em informática, não atribuo isto só a rádioi, mas o acesso que eles tem em razão disto colaborou muito.
Quanto a escrita e leitura creio que precisamos avançar muito, isto é difícil eles tem um dificuldade muito grande nesta área, quando peço que façam um comentário é um martírio para eles, e sua produções não diferem em nada do que encontro em sala de aula. Este ano é esta minha principal pesquisa, Como fazer que o projeto da rádio torne os alunos competentes na escrita e na leitura?

Quais os planos para o futuro?
Meus principais planos é envolver outro professores no projeto, tenho falado com o professor de português para que se envolva ao projeto, pois desta forma poderemos dar ênfase na escrita e leitura, tenho tentado envolver o OSL, continuarei com parceria com POIE (Sema) com o projeto aluno monitor.
Com os alunos temos um grupo de professores que querem a organização do Grêmio escolar, estamos fazendo vários grupos de alunos que se reúnem regularmente, creio que destes grupos possa se forma um embrião do Grêmio
Quanto ao desenvolvimento do projeto da rádio pretendo caminhar para a produção de conteúdos que possam ser postados na internet, utilizar mais os recursos da WEB2.0.
Outro objetivo que é a de que a o uso das práticas educomunicativas alcance as salas de aulas e que delas sejam produzidos os conteúdos e programas que alimentem o projeto.

Entrevista realizada pela prof. Cristina Massei Coordenadora do Programa Nas Ondas do Rádio e Informática Educativa

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Postado por Educomunicação no PROGRAMA NAS ONDAS DO RÁDIO em 3/27/2009 12:33:00 PM

terça-feira, 31 de março de 2009

APAE ajudando a Natureza


A APAE Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Caraguatatuba está fazendo grandes melhorias em suas dependências. Quadra coberta, piscina e outras reformas que vão beneficiar seus alunos. Mas além disso os alunos vão fazer uma horta, e nos espaços restantes serão plantadas cerca de 20 árvores frutíferas, que já foram doadas e entregues a sua Diretora Marilene Nunes Valença.
Este projeto fará com que mais verde viceje em nosso planeta.
Parabéns pela iniciativa


Ivana Pagnota

segunda-feira, 30 de março de 2009

Quanto mais "sombra" melhor...






Para não ficarmos só no simbolismo de apagar as luzes e ajudar de fato Nosso Planeta, eu, minha família e amigas nos reunimos e plantamos 30 árvores na praia das Palmeiras em Caraguatatuba.
Nada mais refrescante e agradável que a sombra de um Chapéu de Sol em um dia de muito calor.
Esta árvore não é nativa. Sua origem é asiática. Suas sementes chegaram ao Brasil nas caravelas portuguesas. O lastro de areia destas embarcações eram levadas até a praia para limpeza e as sementes que estavam ali se espalharam pelas praias e se adaptaram muito bem em nosso clima
Hoje ela já faz parte do ambiente tornando-se tão brasileira quanto qualquer estrangeiro que venha para estas terras.
Nossa meta é plantar em toda orla da enseada de Caraguatatuba.
Este trabalho só está começando. Temos que nos unir por essa causa. È nossa sobrevivência que está em jogo!

Ivana Pagnota

sábado, 28 de março de 2009

Salvem-me

Olá vocês que acompanham este blog... Vamos aproveitar este movimento que virá da conscientização planetária, mesmo que vocês não participem ou apaguem suas luzes, pois este é apenas um ato simbólico, aproveitem este momento para pensarem em como vocês podem fazer a diferença, ajudando de alguma forma nossa Mãe Terra que está morrendo... e que se não tiver a nossa união, nossa inteligência, nosso carinho e esforço, fatalmente e muito breve sofreremos as mais graves conseqüências... Isso a alguns anos nos parecia utopia...hoje é a nossa realidade... Vamos reciclar, fazer compostagem, mas principalmente plantar árvores nas calçadas, na beira dos rios, nos quintais. Vamos levar isso a sério! com carinho Ivana Pagnota

quinta-feira, 19 de março de 2009

Rádio ajuda escolas de forma inusitada

Rádio ajuda na educação... de forma inusitada
Reportagem do jornal O Estado de São Paulo, sobre o
Índice de Desenvolvimento da Educação em São Paulo, traz os resultados do Saresp, a avaliação do estado sobre as escolas. Ourinhos ficou em primeiro lugar, São João da Barra em segundo, e Caraguatatuba em terceiro.

Detalhe interessante da reportagem: o município de São João da Barra fez convênio com uma emissora local e os alunos da rede de ensino que faltam à escola, são chamados através da rádio...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Plantio De Mata Ciliar

O Planeta Agradece

Foi realizado no dia 07 de março um plantio de mais ou menos 1000 mudas de árvores nativas nas margens do Rio Claro.
Este trecho do rio que está sendo revitalizado passa dentro do Sitio Jatobá, cujo proprietário Sr Silvio Saito se conscientizou da necessidade de reflorestar suas margens e em parceria com o instituto Supereco fizeram um trabalho memorável!
Este evento contou com mais de cem pessoas que vieram de todas as partes da cidade.
Pessoas da terceira idade, assim como crianças de todas as idades estavam em harmonia com o ambiente. Professores, alunos, motoristas, integrantes da Supereco, proprietários vizinhos, assim como moradores e empregados do sítio estavam todos em plena comunhão com o momento.
Tudo transcorreu na mais perfeita ordem
Nossa Natureza tão desprezada pelo consumismo foi naquele momento homenageada
com o carinho daqueles que colocaram suas mãos para desfazerem os terrões para que as raízes daquelas mudinhas encontrassem um solo mais macio.
Foi observado que todos se ajudavam mutuamente.
Ao final foi feita uma roda onde todos deram as mãos na esperança que nossa vida neste planeta possa ainda ter chances de sobrevivência.
Uma fina garoa caiu naquela hora. Foi como se o céu em agradecimento derramasse lagrimas pelo nosso ato.
Esperamos que outros proprietários possam seguir este exemplo e cuidem melhor deste rio que abastece a região Sul de Caraguatatuba e grande parte de São Sebastião.
Ele também é um afluente do Juqueriquerê que foi diretamente beneficiado com este plantio.

Agradeço a Deus por ter participado deste ato simbólico, pois foi apenas uma gotinha pelo Juqueriquerê.
Agradeço a todos os que participaram, assim como pelo grande trabalho de toda equipe do Instituto Supereco.

Ivana Pagnota

terça-feira, 10 de março de 2009

“Mulheres e soluções” - por André Trigueiro

Segue uma pequena lista - que de tão pequena, pode ser considerada absolutamente injusta com o expressivo número de mulheres que fazem a diferença em favor da sustentabilidade - concebida no Dia Internacional da Mulher. Nossa intenção é homenagear lideranças globais que se destacaram como defensoras corajosas e intransigentes da vida e da ética:

- Rachel Carson:

Bióloga marinha, autora do livro “Primavera Silenciosa”, obra que teria marcado, na opinião de alguns historiadores, o início do movimento ambientalista. O livro denunciou em 1962 as mazelas do DDT, pesticida que vinha sendo pulverizado em doses maciças nas lavouras americanas, provocando grandes impactos sobre o meio ambiente. “Primavera Silenciosa” recebeu este nome pelo desaparecimento das aves migratórias envenenadas com DDT. Com clareza e objetividade, Rachel conseguiu denunciar um problema que incomodou o poderoso lobby da indústria química americana. Apesar das campanhas de difamação organizadas contra ela, Rachel resistiu e foi apoiada por movimentos sociais que se articularam em defesa do banimento do DDT e de medidas regulatórias para o uso de pesticidas.

- Gros Brundtland:

Considerada uma das três mulheres mais influentes do século passado, Gro Brundtland foi primeira-ministra da Noruega e presidente da organização Mundial da Saúde (OMS). Em 1987, foi designada pela ONU para chefiar a comissão que pautou a maior conferência das Nações Unidas até então, a Conferência Internacional da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. A comissão “Brundtland” conseguiu difundir mundialmente a expressão “Desenvolvimento Sustentável” no relatório “Nosso Futuro Comum”, que serviu de base para a Rio 92.

- Wangari Maathai:

Primeira ambientalista a conquistar o Prêmio Nobel da Paz, em 2004. Sua singular trajetória pessoal, com proeminente vida acadêmica e formação em universidades americanas, incomodou o marido, que sentiu-se humilhado em uma sociedade machista e pediu a separação. Criadora do movimento Cinturão Verde (Green Belt Movement), promoveu o plantio de milhões de mudas de árvore no Quênia e países vizinhos, onde a demanda por lenha para a produção de energia reduziu drasticamente a área de florestas. Apenas no Quênia, a cobertura verde original foi reduzida a apenas 4%. O movimento recrutou mulheres para o plantio e contou com o apoio da comunidade internacional. A reconfiguração das matas permitiu o retorno dos bichos, a recarga dos aquíferos e melhores condições de vida para milhões de pessoas que deixaram de migrar para as cidades à procura de melhores condições de vida.

- Hazel Henderson:

Economista autodidata, criadora do Mercado Ético (Ethical Market), Hazel Henderson tornou-se uma das mais importantes pensadoras da atualidade, com trabalhos que sugerem a adoção de novos indicadores da economia, novas fórmulas para medir o PIB dos países, uma nova visão empresarial, um novo modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável.

- Vandana Shiva:

Prêmio Nobel alternativo, feminista, ambientalista, Vandana Shiva notabilizou-se pela luta em favor da biodiversidade e dos alimentos orgânicos. Criou na Índia uma organização que, entre outras atividades, recolhe diferentes tipos de sementes para proteção biogenética e uso gratuito pelas comunidades tradicionais. Vem denunciando o uso indiscriminado de pesticidas proibidos no hemisfério norte em países pobres, e o lobby dos transgênicos que impede a correta análise de seus efeitos sobre a saúde humana e o meio ambiente.

- Marina Silva:

Ex-líder seringueira, companheira de Chico Mendes junto a quem foi perseguida e ameaçada de morte, Marina Silva emergiu como liderança política do Acre para brilhar como senadora da República e ministra do Meio Ambiente. Reconhecida internacionalmente como legítima representante dos povos da floresta, Marina consagrou suas ações no Executivo e no Legislativo em favor das chamadas medidas estruturantes visando um modelo de gestão transversal, onde os assuntos ambientais não se restringissem apenas à tutela do Ministério do Meio Ambiente.

“Mulheres e soluções”
Seg, 09/03/09
por André Trigueiro |
categoria Educação, Meio Ambiente
| tags Dia Internacional da Mulher, homenagem, mulheres
http://especiais.globonews.globo.com/cidadesesolucoes/

segunda-feira, 9 de março de 2009

Encontro EducomCaraguá Participação de Roberto Spindola


http://www.youtube.com/watch?v=0iaQfnFE05c

sexta-feira, 6 de março de 2009

Comunicadores de Caraguatatuba no Encontro do EducomCaraguá



http://www.youtube.com/watch?v=3YPw5Lvtvxc

quarta-feira, 4 de março de 2009

Carta-compromisso

Fim de uma etapa!

Nesses últimos meses, fizemos parte de algo inédito em nossas vidas.
Foram momentos que ficarão gravados em nossas memórias para sempre.
Muitas sementes foram plantadas, muitos frutos foram colhidos. Fizemos coisas que sequer sonhávamos ser capazes. Voamos alto... como os bem-te-vis.

Levamos a sério nossa participação em todos os eventos, reuniões e ações.
Tivemos contato direto com um meio de comunicação maravilhoso, que para muitos andava esquecido, que é o rádio, e gravamos programas dos mais variados, sempre colocando nossa responsabilidade e, acima de tudo, nossos corações em cada um deles.

Obrigado por nos darem esta oportunidade tão valiosa. Obrigado a todos da equipe de educomunicação, pela dedicação que tiveram, e à equipe do Instituto Supereco e seus patrocinadores e apoiadores, pois sem eles nada disso teria sido possível.

Agradeço também à vida, que nos colocou juntos, num mesmo projeto, nos tornando fortes amigos.

Espero que novas etapas se iniciem para muitos de nós, com estes recursos que aprendemos a usar e que elevam o dom de nos comunicar. Por meio das ferramentas de comunicação, demos a nossa contribuição para melhorar nosso meio ambiente – tão carente de cuidados.

De agora em diante, eis nosso compromisso.

Nosso compromisso é de, cada um como célula de um único organismo, que é nossa cidade, ficarmos vigilantes. Cada indivíduo em seu bairro, na observação dos acontecimentos que envolvam as questões socioambientais, e nesse compromisso devemos nos juntar, nos organizar e discutirmos qual o melhor caminho a seguir, mesmo que a questão em pauta não seja no bairro onde vivemos. Com isso, fazemos valer nosso direito de livre comunicação e, que destes atos, resoluções possam ter êxito e contribuímos, assim, para que nosso meio ambiente tenha aliados de coração, pelo mesmo ideal.

Da mídia e dos comunicadores locais também queremos um compromisso.

Gostaríamos que os integrantes da mídia local também se comprometa em nos dar espaço em seus veículos, onde chegaremos organizados e respeitosos.

Queremos que as empresas de comunicação dêem mais espaço às questões socioambientais locais, para estimular a população a participar de ações, se mobilizar, e se conscientizar.

E que esse espaço aberto seja também educativo, como uma coluna de dicas de consumo consciente em um jornal, ou um momento ecológico na programação de uma rádio, entre tantos exemplos que podemos sugerir.

Que os veículos mostrem não apenas denúncias, mas projetos, pessoas e ações positivas que estão fazendo a diferença em nosso litoral. E que os comunicadores valorizem as fontes de informação que temos disponíveis em nossa região, como os educadores, os pesquisadores e técnicos que pesquisam e trabalham a favor das questões socioambientais.

Propomos também que os veículos locais e os comunicadores façam parcerias para criar, nas escolas, projetos de rádio, jornal e outras mídias com a participação dos alunos e professores. Assim, nossas crianças e adolescentes tenham voz dentro de suas comunidades, e possam crescer como cidadãos.

A comunicação é um direito humano, universal e fundamental.

Ter acesso a infinidade de informações sobre o que devemos e podemos fazer para diminuir nossos impactos, ao rico universo que envolve os temas ambientais em nossa região, e qual o papel de cada órgão público e de cada componente da sociedade civil, é também nosso direito a comunicação.

Que desde agora, todos nós que estamos aqui, nesse encontro, tenhamos a seriedade de cumprirmos todos esses compromissos. Não deixaremos que todo esse nosso trabalho de educomunicação tenha fim, para que nossos esforços não sejam extintos como as várias espécies na natureza que dependem de nosso amor e boa vontade para que continuem sua jornada.

Continuemos, também, a nossa jornada!

Equipe de Educomunicação
Arão Amaral
Celeste Cotrin
Cristiane Demarchi
Eliete Maria
Ivana Pagnota
Lúcia Helena e alunos da EE Avelino Ferreira
Marcos Demarchi
Marília dos Santos Barreiro
Mirellen da Silva Souza
Equipe de educomunicação - Carlinhos Paes , Carmen Gatás, Izabel Leão, Débora Menezes, Virgínia Alves e Fernanda Borba

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Momentos das oficinas 3

Apresentação Momento Educom

Momentos das oficinas 2

Catatudo

Momentos das oficinas 1

Apresentação Simposio Fotos Power

Encontro de encerramento: um começo?

"Somos um coletivo e cada um contribui para a transformação das pessoas. E cada um de nós somos comunicadores natos". Palavras que caracterizam bastante o trabalho que fizemos em Caraguatatuba, ditas pelo querido Carlinhos Paes durante o nosso encontro de encerramento.

Mais do que programas de rádio, nos envolvemos, nos mobilizamos e "contaminamos" uns aos outros sobre as questões socioambientais... e muita gente com certeza escutou os nossos programas e se empolgou também.

Mas encerramento? Só se a gente não for atrás... mais de 10 comunicadores da região estiveram presentes, e muitos abriram espaço para tudo o que discutimos durante todos esses meses. Então, vamos aproveitar esse movimento e ir a luta!


Encontro de encerramento das oficinas de educomunicação

Os educomunicadores do projeto “Água de Beber, de Comer, de Usar e Conservar...Ciclos Contínuos” estão organizando um encontro, no dia 27 de Fevereiro, às 16 horas - na Faculdade Módulo, o qual contará com a participação dos jornalistas de Caraguatatuba. O grupo de educom vai falar sobre as experiências de produzir reportagens, apresentar trechos de programas de rádio mais marcantes e promover um debate sobre as questões socioambientais. Ao final do evento, será apresentado um vídeo em homenagem aos jornalistas.

O trabalho de educomunicação é desenvolvido pelo Projeto Água de Beber desde o início do projeto e proporcionou a participação da comunidade em oficinas específicas de comunicação, onde os alunos aprenderam a produzir programas de rádio, montar um blog e jornal-mural. Nas últimas oficinas, realizadas em janeiro de 2009, a proposta foi também a de conhecer os veículos de comunicação locais, por meio de exercícios de análise crítica da mídia, onde os alunos leram jornais e entrevistaram os comunicadores de Caraguatatuba para conhecer de perto seu trabalho.

Os participantes das oficinas – crianças, donas de casa, aposentados, profissionais liberais, professores, jovens – elaboraram ao longo do projeto aproximadamente 120 programas de rádio, veiculados diariamente na rádio Oceânica AM com o nome “Na Rede do Juqueriquerê”. Os temas na maioria das vezes foram escolhidos pelo próprio grupo, e as entrevistas realizadas com associações de moradores, instituições governamentais, órgãos fiscalizadores e muita gente da comunidade de Caraguá. “Meio ambiente, cultura caiçara e a relação da sociedade local com esses temas foram os principais focos de investigação dos repórteres e alunos”, afirma a consultora de educomunicação do projeto, Débora Menezes.

Segundo Débora, o olhar da comunidade reflete-se sobre os programas de rádio veiculados até o momento. Os alunos de educomunicação entenderam melhor sobre como a rede de esgoto é importante para o município, e o quanto depende das pessoas, e não só do governo ou da Sabesp, por exemplo, para ser implantada. Descobriram sobre quanto custa levar os resíduos sólidos para um aterro sanitário em outro município, e como é urgente providenciar a coleta seletiva, para diminuir o volume desses resíduos. “Entenderam o que é uma bacia hidrográfica, e qual o significado do rio Juqueriquerê para o equilíbrio socioambiental de nossa região”, explica.

Dentro dos objetivos do projeto Água de Beber – onde a comunicação com o viés educacional é prioridade – as práticas educomunicativas realizadas até o momento ajudaram a potencializar ações. “Ao pesquisar e produzir reportagens, os alunos também se sentiram estimulados a planejar e a participar de ações como mutirões de limpeza e de plantio de árvores em localidades da cidade”, finaliza Débora.

O projeto Água de Beber, de Comer, de Usar e Conservar...Ciclos Contínuos é desenvolvido pelo Instituto Supereco com o patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental. Rede de parceiros: Instituto General Motors, Grupo Bandeirantes de Comunicação do Vale do Paraíba, Sabesp, CRAS – SUL – Centro de Referência de Assistência Social do Porto Novo, Projeto Feito Aqui, feito por nós, SEDUC – Secretaria de Educação de Caraguatatuba e Car Promotion.

Proposta da Educomunicação

Um novo campo de pesquisas e práticas está trazendo resultados positivos para a educação ambiental - trata-se da educomunicação, que conecta as áreas de educação e comunicação de forma a contribuir para resolver um problema-chave dentro dos processos educativos relacionados ao meio ambiente e sua relação com a sociedade: como o uso dos meios de comunicação pode promover mudança de consciência e mobilização coletiva, objetivos que a educação ambiental tanto almeja.

O termo educomunicação surgiu entre pesquisadores como o uruguaio Mário Kaplun e o brasileiro Ismar de Oliveira Soares, que pesquisa a inter-relação entre comunicação e educação na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Nas práticas educativas, o principal foco é promover a utilização da mídia e das tecnologias, especialmente da internet, para que os educandos se expressem.

Esses educandos, que podem ser tanto alunos de escolas quanto pessoas da comunidade, são convidados a refletir sobre a mídia e a produzir conteúdo, favorecendo a troca de saberes e o protagonismo social. Ao escrever, filmar, fotografar e gravar áudios na forma de entrevistas, radionovelas, blogs e produções midiáticas, podem ter acesso a um conhecimento que não teriam com tanta facilidade, aprendem a pesquisar sobre os temas.

É importante destacar que esse campo é reconhecido pelo governo federal por meio do Programa de Educomunicação Socioambiental, dentro das políticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Alguns municípios também levantaram a bandeira da educomunicação e São Paulo, por exemplo, votou a lei 13.941/2004. Essa lei institucionalizou ações educomunicativas, como as realizadas atualmente em escolas públicas da capital – muitas trabalham o rádio dentro de seus projetos pedagógicos.

Para saber mais:
www.usp.br/nce - Site do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo, com textos de referência sobre educomunicação.
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=20&idMenu=8028 - Programa de Educomunicação Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA)
http://blogandonasondasdoradio.blogspot.com – Blog mantido pela equipe de educomunicação da Prefeitura Municipal de São Paulo, com link para programas de rádio produzidos por alunos de escolas públicas.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Tratado de Educação Ambiental, Michèle Sato



"A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação e seu comprometimento com os interesses de todos os setores da sociedade". A recomendação é uma das ações do Tratado de Educação Ambiental Para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global.
Isto lembrado, de uma forma poética (por Michele Sato), nos coloca diante dos grandes desafios da educomunicação. Pois, as práticas educomunicativas, resultado da inter-relação entre Comunicação e Educação (a educação usando as tecnologias da comunicação ou a comunicação produzindo para a educação), desenvolvem-se a partir da democratização da comunicação e a acessibilidade à informação. Portanto, a educação socioambiental, praticada pela educomunicação, visa desenvolver atividades comunicativas democráticas e participativas, garantindo a dialogicidade dos processo comunicativos.
Carmen Gattás


Postado por Carmen Gattás

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Resíduos Sólidos Não é Lixo

Olá a todos. Aqui é Celeste Cotrin, e quero relatar uma experiência positiva de ação socioambiental que estou participando aqui em Caraguatatuba.

Nosso grupo da educomunicação visitou a Cooperativa Catatudo de Caraguá para conferir como os Cooperados trabalham. A partir dessa visita, produzimos programas de rádio e iniciamos um grupo de trabalho sobre coleta seletiva, com a participação de membros da cooperativa.

Esse Grupo de Trabalho já teve sua primeira reunião na primeira semana de fevereiro. Foi elaborado algumas propostas de trabalho e tarefas para o grupo. Uma proxima reunião foi marcada para o dia 26 de fevereiro de 2009, em local a confirmar. Quem quiser participar, por favor, entre em contato! O GT tem o objetivo de trabalhar também com as associacões de bairro, para ampliar a coleta seletiva no município.

Aproveito para deixar mais uma notícia: o Movimento dos Catadores, com apoio Federal, vai realizar um encontro para troca de experiências em Caraguatatuba,
na primeira semana de março. O grupo organizador, entre eles a Catatudo, necessita de apoio para oferecer almoço e lanches, para nossos convidados.

Participe, envie sugestões, entrando em contato pelo e-mail
celeste.cotrin@ig.com.br.




sábado, 14 de fevereiro de 2009

Para as nossas conquistas e também despedidas no dia 27 de fevereiro

Alegria, alegria - Caetano Veloso

"Caminhando contra o vento
Sem lenço sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou

O sol se reparte em crimes
Espaçonaves guerrilhas
Em Cardinales bonitas
Eu vou

Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes pernas bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot

O sol nas bancas de revistas
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou

Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou

Por que não?
Por que não? (...)"

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Qual é o destino final do lixo que produzimos?


Parece um absurdo, mas não temos a mínima consciência de quanto LIXO produzimos todos os dias. Para Rubem Alves (escritor do texto O LIXO, do livro “Vamos construir uma casa?”, 2ª. Ed., 2006) os entendidos no assunto calcularam que cada pessoa produz em média 1 quilo de lixo por dia. Tomando este cálculo como base, a quantidade de lixo produzida em Caraguatatuba (Litoral Norte Paulista, que tem uma população de quase cem mil habitantes) é de 100.000 quilos de lixo por dia, ou seja, 100 toneladas.
Agora pergunto: - O serviço de coleta de lixo, nesta cidade, levará todos os resíduos para onde?
Continuando nosso cálculo, pense na quantidade de lixo acumulado por mês e depois, por ano. Isso tudo, sem falar na quantidade de gases e fumaças e no lixo contaminado. Segundo Rubens Alves, “Nosso corpo tem buraquinhos pelos quais ele se livra do seu lixo. Esses buraquinhos têm o nome científico de “esfíncteres”! Mas a nossa Terra, nossa casa, não tem buraquinhos. Imagine um fogão de lenha sem chaminé. A chaminé é o esfíncter do fogão de lenha. Para onde vai a fumaça? E Sem chaminé, a fumaça enche a casa. Panela de pressão sem válvula de segurança? A válvula de segurança é aquele furinho pelo qual passa o vapor, chiando. O que acontece com a panela? Ela explode. Nossa terra não tem um jeito de se livrar de seu lixo. O lixo que produzimos fica dentro dela. E ela está sendo envenenada aos poucos por aquilo que damos o nome de progresso... De vez em quando, o ar das cidades fica envenenado: as pessoas ficam com doenças pulmonares e olhos vermelhos, lacrimejando. De vez em quando, um navio petroleiro, sofre um furo no casco, e o petróleo, negro, visguento e venenoso, cobre o mar. Morrem as aves cobertas de petróleo. Morrem os peixes. E as ondas levam o petróleo para as praias, que ficam negras" (p. 99).
Nada disso tem acontecido em Caraguatatuba? Será que devemos permanecer como avestruzes e continuarmos não dando importância para estas questões?
Pois é ... ao valorizarmos e facilitarmos o destino para o lixo estaremos fazendo um bem para nós mesmos. Se sabemos que alguns lixos são bons para a Terra, para a nossa saúde e bem estar, e outros são tóxicos e nos causam doenças, poderemos diferenciar estes lixos como: biodegradáveis (bio=vida. Ex.: os cocôs de vaca, cavalo e galinha que tornam-se adubos), tóxicos (entoxicam a Terra nos causando doenças. Ex.: pilha, baterias, lixo hospitalar, etc.) e finalmente os não biodegradáveis ( lixos que não serão absorvidos pela Terra. Ex: plástico, isopor, geladeira velha, etc.) que, por outro lado, podem ser recicláveis, ajudando em causas socioambientais.
Pois é, mas a forma como agimos, ignorando estas questões, tem desviado o interesse público e da sociedade em ampliar os investimentos em torno dos LIXOS.
Vejam o que pudemos colher de informações em uma visita que fizemos à Cooperativa Catatudo em Caraguatatuba:
Segundo o Administrador João Rocha, “quem trabalha na Cooperativa é associado e não funcionário, pois caracterizam um grupo de pessoas que se reúnem formando um negócio. O ganho destes cooperados está diretamente ligado à quantidade produzida na Cooperativa. A assembléia é que aprova todas as ações da Cooperativa, que possui uma direção com presidente e vice-presidente, diretor administrativo e diretor financeiro. O cooperativado faz seu registro e passa a ser sócio, tendo seus direitos vinculados ao estatuto da cooperativa”. Porém, apesar da Cooperativa estar bem organizada, eles tiveram muitas perdas nos últimos meses e não têm tido condições de sobreviver com o que têm recebido neste trabalho.

Rocha ainda afirma que a Cooperativa é uma porta aberta à cidadania. Porém estão muito carentes de um envolvimento maior da Sociedade Civil organizada e do Poder Público. Precisam de mais veículos para recolher o lixo, enquanto os moradores poderiam organizar o lixo separadamente e colocá-lo em locais aonde o caminhão passa (o caminhão trabalha 5 dias na semana, das 7h00 ao meio dia). Por terem um período curto com o caminhão, não conseguem passar por muitos locais, então selecionaram alguns locais aonde os moradores poderm levar o lixo para ser recolhido por eles. Faça a sua parte! Vamos verificar estas afirmações e começar a agir, antes que a Terra nos devolva todo o mal que lhe temos causado!
http://www.youtube.com/watch?v=kiAsmQdH38I

Oficinas de Educomunicação - 2008 e 2009 - Caraguatatuba


http://www.youtube.com/watch?v=N1bJT0Z0p3c

Oficina de Jornal-Mural - 27 de janeiro de 2009


http://www.youtube.com/watch?v=cN8Wvz0oamo

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Lixo na praia: visão de uma educadora



A professora Maria Rita, da EMEF José de Alcântara Machado (SP), achou a fotonovela no blog Educom Verde e compartilhou um videoclipe de fotos que fez em suas férias nas praias de Caraguatatuba. Confira!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Confiram a fotonovela que vai circular na Praia das Palmeiras

Fotonovela Versão Corrigida

Parabéns para os alunos das oficinas de educomunicação Arão Amaral, Eliete Maria e Chris Demarchi, e a toda a família Demarchi que participou da produção.

E obrigada à Andréa, que nos emprestou o Nino!

Cristiane Demarchi: Cristiane Demarchi: VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação.

Qui 22 Jan 2009
Voluntários realizam ação de Educação Ambiental na Praia das PalmeirasPublicado por Supereco sob geralSem Comentários
Os freqüentadores das praias são unânimes ao dizerem que a praia fica mais agradável quando está livre de toda a sujeira encontrada no mar e na areia. Mas para manter a limpeza é preciso colaboração de todos. Por isso, no próximo domingo (25), a partir das 14hs, os alunos das oficinas de Educomunicação, membros do Grupo Ciclos Contínuos e do Grupo de Apoio Civil - GAC, e os voluntários do projeto “Água de Beber, de Comer, de Usar e Conservar…Ciclos Contínuos” promovem uma ação de educação ambiental no Quiosque 41B da praia das Palmeiras (Caraguatatuba), com o objetivo de realizar um trabalho de conscientização com os banhistas.
Durante a tarde, serão distribuídos cerca de 500 panfletos educativos em forma de fotonovela e a cada trinta minutos, uma equipe coletará o lixo gerado naquele pequeno tempo e armazenará em um ponto estratégico, para que as pessoas vejam o volume de resíduo produzido no período.
Os banhistas poderão postar recados e mensagens de conscientização no mural ambiental do Quiosque 41B, que depois serão sistematizados e publicados neste blog.

Seg 19 Jan 2009
Técnicos realizam monitoramento de mudas no Porto NovoPublicado por Supereco sob geralSem Comentários


No último sábado, dia 17, foi realizado o monitoramento das mudas plantadas em dezembro na praça localizada em frente à EMEF Aparecida Ugio, do Porto Novo, em Caraguatatuba. A atividade contou com os integrantes do projeto Água de Beber, de Comer, de Usar e Conservar…Ciclos Contínuos e as alunas do curso de Gestão Ambiental do Colégio Tableau.Segundo a técnica de Educação Ambiental do projeto, Fernanda Amate, o monitoramento é importante para garantir o desenvolvimento correto das mudas e do espaço onde foi realizado o plantio.Durante o monitoramento, a equipe podou todas as mudas e verificou aquelas que apresentavam manifestações de fungos ou bactérias. Das 48 mudas, poucas tiveram problemas, e a maioria apresentou bom desenvolvimento.
Para os interessados, seguem dicas da técnica Fernanda Amate:
Para plantar -
• Faça o coroamento (ato de retirar plantas daninhas do local onde a muda será plantada)• Para fortificar a planta, a cova deve receber um composto de calcário• Utilize estacas de madeira para dar sustentabilidade conforme a muda for crescendo• Para prender a planta à estaca, utilize barbante e prenda no formato de um 8, deixando sempre uma folga para não sufocar a planta durante seu crescimento
Para podar -
• Deixe o talo principal e corte os ramos secundários da planta• Independente da quantidade de ramos, corte-os, deixando cerca de três no topo da planta• As folhas que contêm pragas não devem ser cortadas por esse motivo. Para isso, busque um bactericida caseiro e aplique nas folhas.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mensagem ecológica para turistas e moradores de Caraguá

Eliete Maria e Arão Amaral entrevistaram João Milanelli, gerente regional da Cetesb Litoral Norte, para os programas Na Rede do Juqueriquerê. Assuntos: marinas, lixo, o papel da Cetesb, entre outros. E no video abaixo ele deixou uma mensagem para turistas e moradores de Caraguatatuba. A filmagem foi de Arão Amaral. O roteiro de perguntas foi elaborado por seu Arão, Eliete, mais Celeste Cotrim, Ivana Pagnota e Deborah Monteiro.

Agradecimentos à educadora Ambiental Andréa Bossi, que agilizou a entrevista e ajudou com dicas para o roteiro de perguntas! E à Virgínia Alves, produtora que auxiliou seu Arão a descarregar o video. Parabéns a todos!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Estamos Em atividade nas oficinas de Educomunicação e estamos vendo o poema de Milton Nascimento “Cio da Terra”. E com base Neste poema nos dividimos em duplas e minha parceira foi a Carmem.

Escolhemos um verso que mais nos identificávamos e o dela foi o terceiro:

Afagar a terra
Conhecer os segredos da terra
Cio da terra propícia estação
E fecundar o chão

Eis o que saiu de seu coração:

"Nenhuma passagem pela vida é em vão
Todos deixam marcas
Boas ou más
Depende de nossa ação

Meu desejo é fazer bem as pessoas
Distribuir alegria
Felicidade, paz e amor
É coisa que contagia"

Depois foi feita uma pequena enquete ainda sobre a musica:
1. Qual a aproximação que ela faz desta música as suas tradições?

Carmem responde que deixaram muitas emoções, trazendo imagens de gente simples, mas competente. Sua família sempre foi batalhadora.
Ela tem uma avó de 99 anos que sempre passou a todos noções de garra, luta, honestidade para se vencer na vida.

2 O que isso pode te revelar em relação ao rio Juqueriquerê?

O Juqueriquerê foi uma possibilidade que se abriu para que ela pudesse pôr em prática o único estímulo que tem para viver, podendo melhorar o mundo. É possível mudar, transformar para melhor. Deixar de lado o pessimismo.

Ainda foi perguntado o que ela pensa das oficinas.

A impressão que fica é que a gente tem afinidades, e que é delicioso compartilhar idéias, ações, acreditando que temos um grande potencial.

Estas foram suas palavras a respeito do tema.

Foi-nos pedido também para que pusessemos uma imagem que representasse o tema.





Minha imagem foi esta:

por
Ivana Pagnota

Oficina de blogs: música e poesia




A música O Cio da Terra, de Milton Nascimento, serviu de tema para uma dinâmica na última oficina de educomunicação focada no uso de blogs. Esse poema foi a base para uma reflexão sobre o o que a música revela a cada um sobre as questões ambientais locais. E através de fotografias e textos, cada um representou suas impressões durante o exercício. Clique nos nomes dos colegas aí do lado direito para ver o que cada um escreveu e fotografou.


Esperamos que cada um coloque aqui no blog o resultado desse exercício, para compartilhar com os colegas!




Quem somos

Nosso grupo de repórteres atua em Caraguatatuba, litoral norte, desde setembro de 2008. Fazemos parte de oficinas de educomunicação do Instituto Supereco, onde aprendemos sobre o uso de meios de comunicação para promover a educação ambiental e a mobilização social.

Temos um horário fixo em uma rádio AM local, a Oceânica, onde apresentamos o programa Na Rede do Juqueriquerê, sobre meio ambiente, cultura, educação ambiental e outros temas que interessam à comunidade. Já realizamos quase 60 programas - radionovelas, entrevistas - que qualquer pessoa pode escutar no site da rádio diariamente, às 9h55 e às 15h30, e aos sábados, às 11h45.

Esse blog é nosso espaço de troca de conhecimento, de fortalecimento do grupo, e para trocar idéias com outros grupos que também trabalham com educomunicação. Não sabe o que é educomunicação? Veja abaixo a entrevista que fizemos com o professor Ismar de Oliveira Soares, no Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (USP)!